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AS OFICINAS DA RELAÇÃO


AS OFICINAS DA RELAÇÃO HUMANA


Um dos temas fundamentais daquilo que podemos considerar a astrologia operativa é entender cada uma das 12 oficinas que correspondem às 12 casas zodiacais, através do entendimento do trabalho que cada uma destas oficinas ou casas nos propõem fazer. sabendo que cada uma destas áreas do conhecimento e da vida se associam há um conjunto de comportamentos e regras que se aprendem a partir da operatividade destas energias.


Despertei para a necessidade descrever e estruturar um trabalho que pudesse servir de esteira para todas as áreas da vida as 12 áreas da vida que se ligam às 12 oficinas operativas. Assim encontramos as primeiras 4 oficinas que têm que ver com a minha própria interioridade ou com a nossa própria interioridade a primeira oficina tem a ver com responsabilidade física e corporal a segunda com responsabilidade financeira e recursiva a terceira com a responsabilidade comunicacional e jornalística quarta com responsabilidade emocional e sentimental.


Seguem-se as 4 oficinas a que eu chamo da relação, nestas oficinas preenche essencialmente a relação do eu e do outro e têm que ver com a necessidade de sermos companheiros e de servirmos a quem está mais próximo, finalmente as últimas quatro oficinas as chamadas oficinas superiores tratam da forma como nos relacionamos com o mundo e com as coletividades sejam essas coletividades as universidades os órgãos de poder os grémios e as igrejas ou templos.


As 4 oficinas que eu sei que eu chamo da relação, são a oficina do palco, a forma como nos projetamos no mundo e na qual se encontra a necessidade da responsabilidade afetiva ou a relação entre o eu e o outro, esta é a oficina onde trabalhamos o elemento fogo para o pôr ao serviço do outro através da nossa própria dinâmica interna, é aqui que trabalhamos em energia dos primeiros encontros e também a energia essencial para conseguirmos encontrar o companheiro com quem vamos fazer a parceria da nossa vida e aqui a regra fundamental ou a responsabilidade que temos que respeitar é efetivamente a responsabilidade afetiva, que em termos bem sintéticos significa respeitar o outro dizendo sempre a verdade relativamente às nossas intenções.


É certo que nesta oficina em primeiro lugar devemos trabalhar o nosso amor-próprio para depois sermos capazes de perceber que na vida e no mundo existe uma multiplicidade de pessoas e oportunidades de nos relacionarmos e que devemos sempre procurar encontrar através da melhor versão de nós mesmos a compatibilidade com quem nos possa ajudar a crescer e a trabalhar, a companheira a quem devemos entregar as luvas que é aquela por quem nutrimos maior respeito e estima porque todos precisamos de uma companheira para progredirmos na nossa jornada física, espiritual, mental e sentimental.


Se a quinta oficina nos obriga a pensar em relação primeira quando ela desperta quando ela se inicia quando fizemos o palco tomamos a iniciativa para chegar junto daquela pessoa que admiramos, a sexta oficina tem a ver com o serviço com o trabalho e com a necessidade de cuidarmos de nós mesmos da nossa saúde física e espiritual e essa área de vida é dominada pela responsabilidade de serviço em de trabalho em prol do outro, aqui enraizamos a necessidade sermos para o outro um servidor e esta é a base da construção humana.


A sétima oficina é aquela onde trabalhamos a nossa capacidade de estarmos em relação é o aprofundamento da quinta oficina, onde apenas estamos a criar contato inicial, a sentir a energia do outro numa relação de conhecimento e de exposição da nossa própria natureza, as regras para uma relação conjugal são um pouco diferentes assim a responsabilidade conjugal ou de parceria exige uma exposição profunda é uma confiança em espelhamento, que nos obriga a uma entrega incondicional em termos comunicacionais e de equilíbrio naquilo que fazemos e o discernimento necessário para sermos capazes de antever os possíveis conflitos dos nossos temperamentos. aqui não se trabalha a partir do fogo da paixão mas sim da capacidade racional de nos ajudarmos e trabalharmos em parceria para um objetivo comum e para uma família sustentável.


Se a quinta oficina tem a ver com o fogo, a sexta oficina com a estabilidade da Terra, a sétima oficina com a capacidade mental de criarmos narrativas que nos permitam parcerias sustentáveis, a oitava oficina tem a ver com a responsabilidade íntima, que não certo sentido pode ser até sexual, onde trabalhamos a partir do elemento dos sentimentos, tal como a água devemos ser capazes de nos adaptar e criar de forma adaptativa, capacidades de interação e transformação pela capacidade de aprofundarmos as nossas personalidades em diálogo.


Na oitava oficina trabalhamos igualmente a transformação interna que nos pode levar ao conhecimento do outro enquanto forma de gestão daquilo que lhe pertence e nos pertence em conjunto e por isso é absolutamente essencial que também o sentimento seja trabalhado quando queremos criar uma família ou uma base a partir da qual que possamos deixar o nosso contributo maior no mundo que são os nossos filhos.

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